Na realidade atual, é fato o destaque e valorização à estudantes e profissionais com redação própria, autodidatas, pesquisadores, proativos por atenderem às exigências de um mercado que busca pessoas capazes de trazer inovações e soluções práticas para antigos problemas e formas de ver o mundo.
Tanto na academia quanto fora dela, percebe-se que não há mais lugar para a mediocridade, profissionais “engessados”, que pensam “dentro da caixinha”, no estilo Tempos Modernos de Charlie Chaplin , estão sendo substituídos por profissionais questionadores, que pesquisam e levam soluções mais baratas e inteligentes para as empresas.
Dentro da academia não é diferente, os alunos que conseguem bolsas, são os que se destacam por sua maneira autônoma de pensar e agir, são os que inovam, propõem coisas relevantes e diferenciadas. Destaca-se como exemplo, o caso da jovem estudante nordestina, com apenas quinze anos ter ganhado um prêmio e uma bolsa de estudos no exterior por ter inventado um tijolo feito com restos do cacau que poluía o solo de sua região e que hoje é usado para fazer casas populares.
A ênfase atual é cada vez mais direcionada à pessoas que acreditam em si mesmas, investem em sua formação, possuem uma boa redação própria, buscam inovar, e, sobretudo, que procuram ser pesquisadores. Ser pesquisador não significa, necessariamente, ter feito um mestrado ou um doutorado, ser pesquisador é postura, é ser curioso, leitor de bons autores, estar atento aos fatos que acontecem no Brasil e no mundo, é estar o tempo todo buscando aprender e se atualizar.
Estudantes e profissionais pesquisadores se destacam por serem pessoas autônomas que não contentam com o mínimo, buscam o máximo de si, procuram e entendem que o seu conhecimento, seu crescimento, é algo que deve estar em si, não está nas mãos do outro. Conhecimento é algo atemporal e que uma vez adquirido e aprimorado, vira patrimônio.
Marcos Alexandre de Souza
Diretor Geral da Faculdade Souza